quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Propriedade deve ter programa de controle para produzir leite de qualidade


A propriedade precisa ter um programa eficiente de controle para que o leite chegue à mesa do consumidor em perfeita qualidade. O leite deve ser tratado com muitos cuidados e técnicas. O pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Luiz Francisco Zafalon, explica que a instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que regula a qualidade do produto, define o leite como o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. “Então, o leite, já é um produto de qualidade”, destaca.

O pesquisador explica, no entanto, que é necessário ter um atendimento técnico especializado para se evitar problemas durante o processo de ordenha. “É importante que o produtor e os demais envolvidos na cadeia do leite saibam que não existem meios para melhorar a qualidade do leite após a ordenha do animal”, ressalta.

Um dos aspectos mais importantes e que assegura a qualidade do leite é a ordenha completa do animal necessária para não alterar a composição do produto, pois a gordura, por exemplo, é um constituinte que estará em concentrações adequadas no leite somente quando o animal é ordenhado completamente.

“Além disso, a ordenha completa e sem interrupções, impede o acúmulo de leite residual no úbere do animal, o que reduz as chances de ocorrência da mastite”, esclarece o pesquisador, que destaca ainda a necessidade de o produtor seguir condutas de boas práticas de higiene para evitar contaminações do produto.

Boas práticas para a produção leiteira



A mastite é um fator determinante na qualidade do leite e muito importante sob o ponto de vista econômico, por aumentar os custos de produção e diminuir a produtividade. Redução na produção de leite, descarte do leite, aumento da necessidade de reposição de matrizes, decréscimo no valor de venda dos animais, custos com assistência veterinária, medicamentos e aumento da necessidade de mão-de-obra são alguns dos fatores que determinam as perdas econômicas ocasionadas pela mastite.

A qualidade de leite é questão primordial para assegurar uma maior inserção do setor leiteiro brasileiro no mercado internacional, ampliar as possibilidades de desenvolvimento e das atividades comerciais no mercado interno, beneficiando todos os elos da cadeia produtiva – produtor, indústria e consumidor final. Devido à relevância deste problema, a adoção de práticas que auxiliem no controle da mastite e na melhoria da qualidade do leite é de fundamental importância. Segue algumas ações para atingir a produção de leite com elevada qualidade:

1- Higiene e conforto no ambiente de permanência dos animais: O local onde encontra-se os animais deve ser o mais limpo e confortável possível, reduzindo a chance do animal se infectar no intervalo das ordenhas.

2- Adequada rotina de ordenha: Para realizar uma ordenha de forma efetiva e evitar a contaminação da glândula mamária, é primordial que os tetos estejam secos e muito limpos. A rotina se inicia com o teste da caneca de fundo escuro, objetivando a observação de grumos no leite e possibilitando o diagnóstico precoce de mastite clínica. O passo seguinte é a imersão dos tetos em solução desinfetante, pré-dipping durante uns trinta segundos, seguido de secagem dos tetos com papel toalha descartável. Esta ação visa reduzir a incidência de patógenos ambientais que estão aderidos à parte externa do teto e que poderiam penetrar na glândula durante a ordenha.As teteiras são acopladas e, após a ordenha completa, devem ser retiradas e os tetos passarão por uma nova imersão em solução desinfetante, o pós-dipping. Essa última eta pa visa eliminar agentes de mast ite contagiosa que são transmitidos de animais infe ctados para sadios durante a ordenha por meio do equipamento e das mãos dos ordenhadores.

3- Bom funcionamento dos equipamentos de ordenha: O aumento da ocorrência de mastite pode estar associado diretamente ao funcionamento do equipamento de ordenha e ao desrespeito aos procedimentos básicos na limpeza dos mesmos.  O equipamento de ordenha pode estar ligado à ocorrência de mastite pelos seguintes motivos: facilidade de transferência de bactérias entre vacas durante a ordenha, principalmente em teteiras velhas e desgastadas, que desenvolvem rachaduras, facilitando a colonização e manutenção de patógenos; aumento de lesões na pele e extremidade do teto por sobreordenha (permanência das teteiras no teto após o término do fluxo de leite) ou má regulagem do nível de vácuo; aumento da entrada de bactérias no teto pelo refluxo de leite em casos de flutuações intensas de vácuo.& lt; /span>

4- Tratamento imediato de casos clínicos: Após a detecção de mastite clínica no teste da caneca de fundo escuro, o animal deve ser tratado o mais rápido possível, aumentando as chances de cura.

5- Tratamento de vacas secas: É fundamental o tratamento de todos os quartos à secagem com um produto especialmente formulado para este fim. Previne contra a ocorrência de novas infecções durante o período seco e aumenta a taxa de cura de infecções remanescentes da lactação.
*Médica Veterinária Patrícia Vieira Maia, especialista em pecuária leiteira.
 Trabalho de consultoria da ReHAgro – Núcleo de Qualidade do Leite

Suplementação alimentar para o rebanho leiteiro

A importância da suplementação para a saúde dos animais e a manutenção da produtividade são vantagens da tecnologia de aproveitamento da mistura uréia e cana-de-açucar. E tudo isso com uma fórmula barata e eficiente. Essa pode ser uma boa definição da tecnologia que alia um fonte de energia, à uréia, rica em proteína e sais minerais, para a alimentação do rebanho leiteiro no período seco.  

Claudio Ramalho Townsend, zootecnista e pesquisador da Embrapa Rondônia, explica que o valor nutricional da cana está relacionado com seu alto teor de açúcar, que pode atingir 50% na matéria seca. Com boa aceitação pelos animais, o alimento é uma eficiente fonte de energia. “Mas a cana não pode ser utilizada como única fonte de alimento para a suplementação dos animais”, alerta o pesquisador. Isso porque a cana é pobre em proteína e minerais. O resultado é um alimento nutricionalmente desbalanceado.

A solução, no entanto, é simples. Fonte de nitrogênio não proteico, a uréia quando adicionada à cana na proporção de 1% torna o alimento suficientemente rico em proteína. Para completar a fórmula, é necessário adicionar uma fonte de enxofre, como sulfato de amônia.

Maykel Sales, engenheiro agrônomo e bolsista de pós-doutorado na Embrapa Acre, alerta que é necessário um período de adaptação, para que o organismo dos animais se acostume com o consumo da uréia, que pode provocar intoxicação. A adaptação consiste na combinação de 0,5% de uréia mais fonte de enxofre diluídos em quatros litros de água na cana picada. Depois de sete dias, já é possível adicionar a uréia da proporção de 1% do volume total de cana.

A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite já está bastante consolidada e foi adaptada por pesquisadores da Embrapa na Região Norte, que avaliaram o desempenho de diferentes variedades de cana-de-açúcar e aplicaram a fórmula em rebanhos leiteiros. Os resultados foram satisfatórios. Na Amazônia Ocidental, especialmente nos Estados de Rondônia e Acre, são bem definidos os períodos chuvoso e seco. Durante boa parte do ano os animais podem ser alimentados diretamente no pasto, mas em quatro meses do ano, justamente na estiagem, é preciso a suplementação alimentar.

É para isso que a fórmula da cana-de-açúcar aliada à uréia e enxofre se mostra uma boa alternativa. Sem suplementação as vacas leiteiras ficam debilitadas. A produção pode cair a menos da metade e o ciclo de reprodução fica comprometido. O animal fica mais vulnerável a doenças e pode até morrer. Com a suplementação é possível manter a produtividade e garantir a saúde dos animais.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Um jeito de plantar sem poluir


Com o objetivo de permitir que produtores adotem cada vez mais processos tecnológicos que neutralizem as consequências dos gases de efeito estufa gerados pelas atividades agropecuárias, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizou no Plano Agrícola e Pecuário deste ano um pouco mais de R$ 3 bilhões para o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
Uma das opções incentivadas pelo Programa é o Plantio Direto na Palha. A técnica, considerada uma ferramenta da agricultura conservacionista, consiste na semeadura diretamente na palhada da cultura anterior, ou seja, sem revolver as camadas do solo com arados e grades. O revolvimento do solo ocorre apenas na cova ou sulco de semeadura ou plantio. Nesse sentido, é fundamental o uso de modelos de produção diversificados com rotação, consorciação ou sucessão de culturas, além de plantas de cobertura com adequada produção de palhada.
Nas condições do Cerrado, por conta das temperaturas elevadas e da radiação solar intensa, a taxa de decomposição dos restos vegetais é alta, tornando-se um desafio para o produtor manter a palha na superfície do solo. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Cerrados, Arminda Moreira, como nessa região a estação seca é prolongada, torna-se necessária a utilização de cultivares precoces, para que se possa realizar uma safra seguida de safrinha em condições de sequeiro. Assim, além de aumentar a rentabilidade, a cobertura vegetal também é mantida por mais tempo e, por consequência, a cobertura de solo é favorecida, reduzindo processos de erosão eólica e hídrica.
O Sistema Plantio Direto requer uma série de processos tecnológicos, que vão além do ato de semear sem revolver o solo. Para que esse sistema seja sustentável, é fundamental um bom manejo do solo associado às práticas conservacionistas de caráter mecânico, como cultivo em contorno e terraços, que visam não apenas o controle da erosão, mas, principalmente, a conservação da água, diminuindo seu escorrimento superficial e favorecendo sua infiltração no solo e abastecimento dos lençóis freáticos. Dessa forma, o Sistema Plantio Direto proporciona impactos positivos em atributos químicos, físicos e biológicos do solo, contribuindo para a redução dos processos de degradação do solo, da água e da atmosfera.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA DA COOQUILEITE E ELEISÃO DA NOVA DIRETORIA

Nesta Terça Feira dia 17 de Janeiro de 2012 os sócios da COOQUILEITE Cooperativa de Leite de Quixelô, se reuniram em Assembléia Extraordinária para deliberarem e votar na nova Diretoria a qual ficou composta como Presidente o Sr. Luis José Pereira, Tesoureiro o Sr. Tiago Jeffeson de Alcântara Pereira e como Secretária a Sra. Maria Nelita de Lima, vale enfatiza que os novos diretores foram eleitos por Unanimidade de votos, durante a assembléia estavam presente pessoas que ainda não fazem parte da COOQUILEITE, foi à primeira vez que tivemos a participação de pessoas não sócias em nossa reunião foi muito importante a presença destas pessoas isto, só nos motiva cada vez mais, pois é ai que vemos que estamos fazendo a diferença.


Durante a posse da nova diretoria, os componentes eleitos fizeram um breve Relato: Estamos iniciando o ano de 2012 organizando a nossa diretoria, durante estes quatro anos que estaremos à frente da Cooperativa, queremos desenvolver um trabalho com bastante compromisso e dedicação, sabemos que não será fácil estar a frente de um grupo, mais o que nos motiva é sabermos que estaremos lutando pelo o mesmo objetivo, que é buscar melhoria e qualidade de vida para todos. As nossas perspectivas para este período é melhorar o índice de emprego e renda para todos e incentivar o trabalho em grupo.



sábado, 14 de janeiro de 2012

Alimentação Escolar: A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE


Nesta quarta feira dia 11 de Janeiro de 2012 a COOQUILEITE com os seus respectivos representantes legais o Presidente Luis Pereira e o Secretário Tiago Jeffeson, participaram da Chamada Pública dos recursos repassados pelo FNDE, a mesma foi realizada na Câmara Municipal de Quixelô, tendo como representante do Governo Municipal, a Secretária de Educação o Secretário Adjunto de Agricultura e a Nutricionista, na solenidade estavam presentes representando a sociedade Civil, ou seja, os Agricultores a Cooperativa de Leite de Quixelô e Presidente de Associações, todos com o objetivo de vende sua produção para o PNAE e FNDE.

Lei nº 11.947/2009 determina a utilização de, no mínimo, 30% dos recursos repassados pelo FNDE para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas (de acordo com o Artigo 14).
A aquisição de gêneros alimentícios será realizada, sempre que possível, no mesmo município das escolas. Quando o fornecimento não puder ser feito localmente, as escolas poderão complementar a demanda entre agricultores da região, território rural, estado e país, nesta ordem de prioridade.
A nova Lei foi regulamentada pela Resolução nº 38, do Conselho Deliberativo do FNDE, que descreve os procedimentos operacionais que devem ser observados para venda dos produtos oriundos da agricultura familiar às Entidades Executoras (secretarias estaduais de educação e redes federais de educação básica ou suas mantenedoras, que recebem recursos diretamente do FNDE, responsáveis pela execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para saber mais, escreva para alimentacaoescolar@mda.gov.br

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


No dia 18 de dezembro, durante a 64ª. Assembléia Geral das Nações Unidas foi aprovada a resolução sobre ” As Cooperativas e o Desenvolvimento Social”, que declara 2012 como Ano Internacional das Cooperativas (IYC sigla em Inglês).
Esta é a primeira vez na história que um ano será dedicado ao setor cooperativista. A notícia foi recebida por dirigentes do mundo inteiro com grande aceitação. A nova presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), Pauline Green, disse que “o ano internacional das cooperativas é um evento muito oportuno para uma mais profunda compreensão do movimento cooperativo como um todo”
Para Ian Macdonald, diretor-geral da Aliança Cooperativa Internacional, “é o momento de lembrar ao mundo que existe mais do que uma forma de fazer negócios e que, em uma economia globalizada, todos nós devemos trabalhar juntos.”
A ACI-Américas, agradeceu aos 55 Estados-membros das Nações Unidas e, especialmente, nas Américas, bem como as instituições internacionais, as cooperativas e outras partes interessadas no desenvolvimento e crescimento das cooperativas em todo o mundo, ao apoio dado a Resolução das Nações Unidas.

Para ter acesso a um texto preliminar da resolução basta visitar o site da NCBA (National Co-operative Business Association).

Cooperativa é um capital de democracia


As Nações Unidas proclamaram 2012 o ano internacional da cooperativa. É uma maneira de valorizar um modelo econômico alternativo que busca combinar produtividade e responsabilidade social.
Em tempos de crise, a cooperativa pode viver uma segunda juventude.
Nascida em meados do século 19 na Grã-Bretanha, em meio às tensões inevitáveis da revolução industrial, hoje as cooperativas têm um bilhão de membros em todo o mundo, para as quais trabalham mais 100 milhões de pessoas.
Nos últimos anos, o faturamento das cooperativas superou um trilhão de euros em diversos setores como indústria, comércio, agricultura, bancos e seguros. As atividades vão desde o cacau no hemisfério sul até o time do FC Barcelona. Há outros exemplos curiosos como o caçadores de serpentes na índia e os produtores de queijo parmesão na Itália.
Na Suíça existem 9.600 cooperativas. Só para citar um exemplo, metade da população é sócia da Coop e Migros, duas redes de supermercados que detêm 50% do comércio de detalhes. Tem ainda o Banco Raiffeisen, com 1,7 milhão de sócios, a seguradora Mobiliar e o grupo agrícola Fenaco, entre muitos outros.
2012 é o ano da cooperativa
O cooperativismo, portanto, é um fenômeno imponente, mas do que se trata exatamente? Com a palavra Emmanuel Kamdem, especialista em cooperativa na Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Genebra: Quando as pessoas se unem para criar riqueza sob uma base democrática e que essa riqueza é distribuída de maneira equitativa, então estamos em presença de uma cooperativa.”
As cooperativas não são um simples fenômeno econômico, mas um modelo empreendedor específico fundado em valores como a democracia, a igualdade, a solidariedade e a mutualidade. “É um modelo que reúne lógica de mercado e inclusão social, tendo a solidariedade como centro de interesse. Claro, a criação de uma ferramenta econômica tem de ter a garantia de crescimento social e econômico da empresa, mas o fundamento não é a maximizar lucros.”
Se a dispersão de capital e a subdivisão do poder constituem o principal freio ao desenvolvimento desse empreendimento sustentável, o potencial ainda está longe de ser explorado, comenta Emmanuel Kamdem.
“O objetivo da ONU para 2012 é de promover a criação e o desenvolvimento desse modelo que, nos últimos anos, vem atraindo cada vez mais o interesse de economistas e empreendedores.”
A campanha destaca ainda o grande número de cooperativas e os princípios fundadores. “A cooperativa muito grande tende a esquecer o papel de formação e educação que também tem e os sócios não são sempre cientes de seus direitos e deveres. É uma lacuna que deve ser corrigida.”
Pequenos produtores crescem
Se as cooperativas economicamente mais rentáveis estão concentradas nos países industrializados como França, Estados Unidos, Alemanha, Holanda e Itália, nos últimos 50 anos esse modelo se desenvolveu sobretudo nos países do hemisfério sul.
“A associação de pequenos produtores é um instrumento fundamental de democratização e permite às populações mais pobres de participar na criação do futuro”, explica Hans-Peter Egler, da divisão Cooperação e Desenvolvimento da Secretaria Federal de Economia (SECO). “Além disso, uma pessoa simples não está habituada discutir durante meses. Então a cooperativa desempenha um papel importante ao dar voz aos pequenos produtores, permitindo que eles se protejam contra a concorrência multinacional.”
Para Hans-Peter Egler, o exemplo mais emblemático é o do comércio equitativo em que 75% da produção vem da própria cooperativa, com faturamento de 316 milhões de francos na Suíça em 2010. “Produtos como café, cacau e algodão são cultivados exclusivamente em pequenas cooperativas agrícolas, onde os membros têm a possibilidade de uma longa formação, de administrar seus próprios interesses e transmitir o conhecimento a outros membros da comunidade. E, ironia da sorte, esses produtos são revendidos na Suíça pelas duas maiores cooperativas que são as redes de supermercados Coop e Migros. E o círculo se fecha.”
Um capitalismo social
Segundo a Aliança Cooperativa Internacional (ICA), associação que reúne 258 organizações de 96 países, as 300 maiores cooperativas do mundo dão 20% a mais de empregos do que as multinacionais.
“As cooperativas superaram melhor a crise financeira de 2008-2009 do que os bancos”, sublinha ainda o especialista da OIT Emmanuel Kamdem. “Isso é possível porque os membros são ao mesmo tempo fregueses e proprietários e exercem, assim, um controle maior. Sem contar que têm ainda direito de voto, independente da cota de capital detida, e a margem de manobra é, assim, diferente.”
Quanto à nova crise dos países da zona do euro, Emmanuel Kamdem fala de “inevitável” retorno a um modelo corporativista, mais democrático, centrado na economia real e capaz de se adaptar às necessidades dos países industrializados como aos países em desenvolvimento.

Fonte: Correio do Brasil

Ano 2012 - ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO



Na 64ª Assembleia das Nações Unidas (18.12.09), a ONU proclamou 2012 como o... ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO

O “Ano Internacional das Cooperativas” é fruto da estreita relação entre a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e a Organização das Nações Unidas (ONU), que têm como objetivo comum buscar o desenvolvimento econômico sustentado, a mitigação da pobreza e a intercooperação. Dessa aproximação, resultou, em 2009, a Resolução A/RES/64/136, que institui o ano comemorativo.

O slogan escolhido para nortear as ações de 2012 foi “Cooperativas constroem um mundo melhor”. A temática reflete não apenas o espírito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento global. Com isso, a ONU sugere ações ligadas ao empoderamento feminino, à inclusão de jovens no mercado de trabalho e ao empreendedorismo, que mostram o Cooperativismo como instrumento para geração de renda e, consequentemente, redução da pobreza. 

Inicia oficialmente o Ano Internacional das Cooperativas

Após muita espera e expectativa estamos em 2012, o Ano Internacional das Cooperativas.Desejamos à todos um ótimo 2012 e que possamos efetivamente aproveitar este presente que a ONU nos deu ao reconhecer o movimento cooperativo como um modelo mais justo e adequado para o mundo em que vivemos.


A COOQUILEITE nesta terça feira dia 10 de Janeiro de 2012 realizou mais uma reunião no ensejo objetivou a confraternização dos integrantes da mesma apesar de que a reunião foi bastante aguçada e de varias discussões mais no final de tudo foi esclarecido os assuntos que ali deveria ser abordados. Então logo posteriormente foi desempenhada a confraternização dos Associados.